sábado, 16 de junho de 2007

daqui a poucas horas...

...eu vou estar sentada em uma cadeira, fungando até morrer e pensando se o que estão dizendo é certo ou errado. Pelo menos eu dispenso um tanto de marianas com essa tosse vagabunda.
Isso não vem ao caso. São 9h ainda, me acordaram da pior forma possível: "Minha filha, o seu comprovante de inscrição!!! cadê? seu número de sei-lá-o-que??? precisa levar? onde consegue isso? aimeudeus!!!". Essas burocracias do cespe só servem pra me atrapalhar o sono. No fim das contas a gente deu um jeito, não tem mais ninguém em desespero aqui em casa, graças a deus.
Mas meu sono uma vez interrompido, nunca mais volta a ser o mesmo. Vou ter que arranjar alguma coisa muito interessante pra me entreter até meio dia, senão vai ser muito intediante...
Ontem eu tive um dia bom. É, bom... estranhíssimo, mas foi muito agradável. Agradável em termos, eu vou ficar pensando em ontem por um bom tempo e isso eu não sei se é agradável. Deixa pra lá.
Também resgatei uma música do chico buarque que eu nunca ouvi, mas volta e meia eu a procuro nos sites de letras, porque ela quase funciona só como poesia. É linda e desesperadora. Dá pra ver o ponto de interrogação na cara de quem canta.
O nome é "eu te amo"

Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogamos tudo fora
Me conta agora como hei de partir

Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir

Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir

Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu

Como, se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato inda pisa no teu

Como, se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair

Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos pra tomares conta
Agora conta como hei de partir.

Percebe-se que o "eu te amo" do título não é nada do "eu te amo" sereno e angelical. É dos profundos, que dóem até os ossos, o "eu te amo" do precisar.
Bom vestibular pra mim e pra quem eu desejar!
brincadeirinha... :)

2 comentários:

José Alípio Feitoza disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
José Alípio Feitoza disse...

é...virou blogueira mesmo!